Alethia

É um equipamento que faz o cruzamento de impressões digitais de determinados grupos, como criminosos com mandados de prisão em aberto, a partir de bancos de dados específicos. O resultado é apontado em dois segundos.

A ferramenta também foi utilizada para identificar as vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho, Minas Gerais. A Polícia Federal conta com 45 aparelhos capazes de fazer a pesquisa. No Espírito Santo, poderia ser utilizado na busca dos detentos que fugiram da Penitenciária Estadual de Vila Velha III, do Complexo de Xuri, em abril, por exemplo. “A polícia poderia alimentar o sistema com os dados biométricos dos foragidos e fazer uma blitz. Os suspeitos fariam a análise de digital e seriam identificados em segundos”, explicou o diretor do Instituto Nacional de Identificação da Polícia Federal.

Horus

Cria retratos falados com qualidade fotográfica. O sistema contém um banco de dados formado por milhares de características de pessoas - imagens de formato de rosto, olhos, nariz e boca. Oferece a possibilidade de acrescentar detalhes que ajudam a tornar os retratos falados cada vez mais reais. Possibilita a inda o uso de projeções de envelhecimento, o acréscimo de cicatrizes, acessórios e disfarces, além da equalização de tons de pele.

Jano

De forma integrada com o Horus, o Jano aproveita o retrato falado como uma ferramenta de inteligência. Nesse sistema, o policial cadastra o retrato falado feito anteriormente e acrescenta uma série de dados ao documento: histórico do crime, o modo de atuação do bandido, dia e hora do ataque e insere a localização do fato por meio de georreferenciamento. Após o cadastro, o sistema aponta se há um retrato falado com características semelhantes catalogado no software anteriormente. Se houver, ele fará o cruzamento das informações e auxiliará a investigação policial.

Cadê

É o único sistema no mundo que faz a busca de pessoas desaparecidas utilizando impressões digitais. O sistema poderia auxiliar a polícia capixaba em casos como o do médico Roberto Gomes, que desapareceu no dia 28 de novembro de 2014. Quando uma pessoa desaparece, a família busca a Delegacia de Desaparecidos e comunica o sumiço. Os dados da vítima são inseridos no sistema, que funciona de forma integrada ao Afis (sistema de busca automatizada de impressões digitais). Caso a vítima já tenha sido cadastrada por meio de laudo cadavérico, em qualquer lugar do país, será identificada. Isso também pode acontecer no caso de pessoas que sofrem perda de memória e são internadas em unidades hospitalares, por exemplo. As impressões digitais dessa pessoa são cadastradas. Quando a família comunica o desaparecimento, os dados biométricos são comparados, aumentando a possibilidade do familiar ser encontrado.

Lince

Programa de computador que faz comparação de traços da face através de cálculos matemáticos, como a distância do nariz para o olho, dentre outras características do rosto. Exemplo: a polícia tem imagens de câmeras de segurança e a foto de um suspeito. A foto é digitalizada e o sistema aponta as probabilidades das duas imagens representarem o mesmo suspeito.