Luciano e um amigo conversavam na porta de sua residência quando foram surpreendidos por alguns homens. Eles foram arrastados para alguns metros de distância, onde os disparos foram efetuados por pessoas encapuzadas que se identificaram como policiais militares.
Luziene de Lourdes Oliveira da Conceição, 40 anos, acrescenta que o filho estava de férias. “Eu não sei o que aconteceu, pois os dois eram pessoas boas. Eu costumo dizer que estavam no lugar errado e na hora errado. Todos os dois morreram inocentes, isso eu tenho certeza.”
O jovem soube que um amigo havia morrido no Morro do Meio, a dois quilômetros de distância de onde morava em Cariacica. Ao sair de casa com um amigo de moto para encontrar o corpo, foi morto com um tiro nas costas por duas pessoas que se identificaram com policiais militares.
A mãe, Rosenei Vieira, de 40 anos, estava na casa de uma amiga quando soube da notícia. “Chegando lá, eles (policiais) não deixaram eu me aproximar dele. Falaram: “A senhora não reconhece seu filho de longe? Eu falei que, não porque estava muito longe e escuro. Mandaram eu ir embora, porque estava tendo troca de tiros. Foi muito angustiante voltar para casa sem ele, só consegui enconcontrar o corpo no DML para a liberação.”
O jovem foi morto com sete tiros no peito e na cabeça, em um bairro periférico de Cariacica. Ele estava de folga no trabalho e saiu com o irmão e um amigo para comprar um lanche, enquanto jogavam videogame. Na volta, se depararam com quatro pessoas que saíram de um carro e começaram a atirar.
A mãe Sheila Lima Melo foi intimada a depor na delegacia, mas ainda não obteve retorno sobre o crime. “Até hoje não consigo dormir antes do horário que ele chegava, porque é como se tivesse faltando alguém para poder fechar a porta. Eu fico esperando todo dia, como se ele fosse chegar para eu poder ir dormir. Foi muito injusto, muito cruel, ele era a felicidade da casa.”
O jovem havia saído com um amigo para dar uma volta em um bairro periférico de Vila Velha, quando foi atingido com três disparos.
Ele estava em busca de trabalho. A família não sabe quem atirou e o motivo que levou alguém a tirar a vida de Saulo*.
A avó Lúcia* foi quatro vezes à delegacia. Na segunda vez, foi convidada a depor, mas depois não deram mais informações a ela.
“Ele dizia que era feliz, que eu e a mãe dele éramos as pessoas mais importantes. Eu espero uma resposta, porque a pessoa que tirou a vida dele pode estar por aí matando. Por mais que a gente não queira acreditar na Justiça, eu acredito que ela tenha de ser feita.”
*A vítima e a avó tiveram o nome modificado a pedido da família
A vítima foi baleada enquanto dirigia pelas ruas de Jardim América, em Cariacica. No dia da morte de Almir, o filho estava no trabalho e, por causa da violência, o pai achou melhor ir buscá-lo. Os dois seguiam de carro por uma rua quando três assaltantes se aproximaram e atiraram. A bala acertou o coração da vítima.
A irmã Ilma Siqueira afirma que ele vivia para a família. “A imagem que lembro é de um homem bom, prestativo, humilde, carinhoso e sensível. Falava da família com lágrimas nos olhos. Estava curtindo os netos, porque havia terminado de formar os três filhos. Para minha mãe, que está com 84 anos, é um abalo muito grande, não consegue dormir direito e está fragilizada”, comenta.
A vítima estava em casa quando uma pessoa bateu na porta e efetuou cinco disparos. Algumas pessoas chegaram a avisá-lo que uma emboscada estava sendo preparada, mas ele decidiu ir para casa.
Uma parente da vítima, Rose*, comenta que ele havia brigado com uma pessoa meses antes. “Ele era muito prestativo. A única coisa ruim era quando bebia e usava drogas, porque mudava o temperamento. Ele havia perdido a mãe há dois anos e isso só piorou a situação”, diz.
*A pedido de uma parente, ela teve o nome modificado
Os irmãos Bruno e Douglas foram mortos a tiros em Colatina. Eles tinham saído de uma lanchonete no bairro Columbia e iriam para o bairro Santa Helena, buscar o dinheiro de uma dívida com a venda de um bar. Bruno estava dentro do carro quando pessoas encapuzadas atiraram de dentro de um veículo branco. Douglas ainda não tinha entrado no veículo e saiu correndo, mas também foi atingido.
A mãe Teresa* , de 49 anos, tenta entender o que aconteceu no dia. “Eu queria conversar com essas pessoas que mataram eles e saber qual foi o motivo. Em momento algum eles precisam se apresentar, só quero saber o que aconteceu para que eu tenha um pouco de paz em minha vida. Eu não esqueço meus filhos em momento algum.”
*A pedido da mãe, ela teve o nome modificado
A vítima foi assassinada com um tiro na cabeça, de fuzil calibre 762, no bairro São João Batista, em Cariacica. O tiro partiu de um militar do Exército. Matheus havia saído, da casa
da tia na Rua Américo Barcelos, em direção á sua residência, quando foi atingido
pelo disparo.
Um parente da vítima, Tadeu*, informou que Matheus havia saído da casa pois achou que a rua estaria segura com a chegada do exército. “Quando viram (soldados) que a família saiu para fora, eles subiram no caminhão e foram embora. Não houve troca de tiros, ele estava apenas com a chave de casa no bolso.”
*A pedido de um parente, ele teve o nome modificado
A vítima morreu após receber uma ligação. Uma pessoa ligou e marcou uma conversar na cobertura da casa de sua avó, local onde os três disparos foram efetuados: um na cabeça e dois no ombro. Julio Cesar trabalhava como vaqueiro, mas estava há 15 dias desempregado.
O parente Rodrigo* afirma que procurou a delegacia para saber informações, mas disseram que era necessário esperar.
“Na época da paralisação da Polícia Militar ligamos e eles não vieram prestar socorro. Na cidade muitas pessoas estavam armadas.”
*A pedido de um parente, ele teve o nome modificado
No dia do aniversário da mãe de Diego*, ele havia saído para soltar pipa. O menino foi vítima de bala perdida durante uma briga entre duas gangues rivais.
Ele foi encaminhado com vida ao hospital pela mãe Débora* e duas pessoas que tentaram socorrê-lo, mas não resistiu e morreu. "Não existe mais festa de aniversário. Se eu comemorar meu aniversário, vou estar comemorando a morte do meu filho. Tiraram meu filho de mim no dia do meu aniversário."
*A vítima e a mãe tiveram o nome modificado a pedido da família
Foi morto durante o carnaval. Estava com três amigos em Povoação, no litoral de Linhares, Norte do Estado, quando um homem atirou na cabeça da vítima após ele ficar com sua ex-namorada. Wilcker morava em Linhares e trabalhava como garçom numa lanchonete.
O tio Ronaldo* explica que ele não era menino de briga e confusão. Não bebia nem fumava. “Ele iria servir ao Exército, pegou a farda e iria se apresentar em quatro dias, no Tiro de Guerra", afirma.
*A pedido de um parente, ele teve o nome modificado
A vítima foi assassinada com um tiro na cabeça, de fuzil calibre 762, no bairro São João Batista, em Cariacica. O tiro partiu de um militar do Exército. Matheus havia saído, da casa da tia na Rua Américo Barcelos, em direção á sua residência, quando foi atingido pelo disparo.
Um parente da vítima, Tadeu*, informou que Matheus havia saído da casa pois achou que a rua estaria segura com a chegada do exército. “Quando viram (soldados) que a família saiu para fora, eles subiram no caminhão e foram embora. Não houve troca de tiros, ele estava apenas com a chave de casa no bolso.”
*A pedido de um parente, ele teve o nome modificado
O jovem soube que um amigo havia morrido no Morro do Meio, a dois quilômetros de distância de onde morava em Cariacica. Ao sair de casa com um amigo de moto para encontrar o corpo, foi morto com um tiro nas costas por duas pessoas que se identificaram com policiais militares.
A mãe, Rosenei Vieira, de 40 anos, estava na casa de uma amiga quando soube da notícia. “Chegando lá, eles (policiais) não deixaram eu me aproximar dele. Falaram: “A senhora não reconhece seu filho de longe? Eu falei que, não porque estava muito longe e escuro. Mandaram eu ir embora, porque estava tendo troca de tiros. Foi muito angustiante voltar para casa sem ele, só consegui enconcontrar o corpo no DML para a liberação.”
O jovem foi morto com sete tiros no peito e na cabeça, em um bairro periférico de Cariacica. Ele estava de folga no trabalho e saiu com o irmão e um amigo para comprar um lanche, enquanto jogavam videogame. Na volta, se depararam com quatro pessoas que saíram de um carro e começaram a atirar.
A mãe Sheila Lima Melo foi intimada a depor na delegacia, mas ainda não obteve retorno sobre o crime. “Até hoje não consigo dormir antes do horário que ele chegava, porque é como se tivesse faltando alguém para poder fechar a porta. Eu fico esperando todo dia, como se ele fosse chegar para eu poder ir dormir. Foi muito injusto, muito cruel, ele era a felicidade da casa.”
O jovem havia saído com um amigo para dar uma volta em um bairro periférico de Vila Velha, quando foi atingido com três disparos.
Ele estava em busca de trabalho. A família não sabe quem atirou e o motivo que levou alguém a tirar a vida de Saulo*.
A avó Lúcia* foi quatro vezes à delegacia. Na segunda vez, foi convidada a depor, mas depois não deram mais informações a ela.
“Ele dizia que era feliz, que eu e a mãe dele éramos as pessoas mais importantes. Eu espero uma resposta, porque a pessoa que tirou a vida dele pode estar por aí matando. Por mais que a gente não queira acreditar na Justiça, eu acredito que ela tenha de ser feita.”
*A vítima e a avó tiveram o nome modificado a pedido da família
A vítima foi baleada enquanto dirigia pelas ruas de Jardim América, em Cariacica. No dia da morte de Almir, o filho estava no trabalho e, por causa da violência, o pai achou melhor ir buscá-lo. Os dois seguiam de carro por uma rua quando três assaltantes se aproximaram e atiraram. A bala acertou o coração da vítima.
A irmã Ilma Siqueira afirma que ele vivia para a família. “A imagem que lembro é de um homem bom, prestativo, humilde, carinhoso e sensível. Falava da família com lágrimas nos olhos. Estava curtindo os netos, porque havia terminado de formar os três filhos. Para minha mãe, que está com 84 anos, é um abalo muito grande, não consegue dormir direito e está fragilizada”, comenta.
A vítima estava em casa quando uma pessoa bateu na porta e efetuou cinco disparos. Algumas pessoas chegaram a avisá-lo que uma emboscada estava sendo preparada, mas ele decidiu ir para casa.
Uma parente da vítima, Rose*, comenta que ele havia brigado com uma pessoa meses antes. “Ele era muito prestativo. A única coisa ruim era quando bebia e usava drogas, porque mudava o temperamento. Ele havia perdido a mãe há dois anos e isso só piorou a situação”, diz.
*A pedido de uma parente, ela teve o nome modificado
Os irmãos Bruno e Douglas foram mortos a tiros em Colatina. Eles tinham saído de uma lanchonete no bairro Columbia e iriam para o bairro Santa Helena, buscar o dinheiro de uma dívida com a venda de um bar. Bruno estava dentro do carro quando pessoas encapuzadas atiraram de dentro de um veículo branco. Douglas ainda não tinha entrado no veículo e saiu correndo, mas também foi atingido.
A mãe Teresa* , de 49 anos, tenta entender o que aconteceu no dia. “Eu queria conversar com essas pessoas que mataram eles e saber qual foi o motivo. Em momento algum eles precisam se apresentar, só quero saber o que aconteceu para que eu tenha um pouco de paz em minha vida. Eu não esqueço meus filhos em momento algum.”
*A pedido da mãe, ela teve o nome modificado
A vítima foi assassinada com um tiro na cabeça, de fuzil calibre 762, no bairro São João Batista, em Cariacica. O tiro partiu de um militar do Exército. Matheus havia saído, da casa da tia na Rua Américo Barcelos, em direção á sua residência, quando foi atingido pelo disparo.
Um parente da vítima, Tadeu*, informou que Matheus havia saído da casa pois achou que a rua estaria segura com a chegada do exército. “Quando viram (soldados) que a família saiu para fora, eles subiram no caminhão e foram embora. Não houve troca de tiros, ele estava apenas com a chave de casa no bolso.”
*A pedido de um parente, ele teve o nome modificado
A vítima morreu após receber uma ligação. Uma pessoa ligou e marcou uma conversar na cobertura da casa de sua avó, local onde os três disparos foram efetuados: um na cabeça e dois no ombro. Julio Cesar trabalhava como vaqueiro, mas estava há 15 dias desempregado.
O parente Rodrigo* afirma que procurou a delegacia para saber informações, mas disseram que era necessário esperar.
“Na época da paralisação da Polícia Militar ligamos e eles não vieram prestar socorro. Na cidade muitas pessoas estavam armadas.”
*A pedido de um parente, ele teve o nome modificado
No dia do aniversário da mãe de Diego*, ele havia saído para soltar pipa. O menino foi vítima de bala perdida durante uma briga entre duas gangues rivais.
Ele foi encaminhado com vida ao hospital pela mãe Débora* e duas pessoas que tentaram socorrê-lo, mas não resistiu e morreu. "Não existe mais festa de aniversário. Se eu comemorar meu aniversário, vou estar comemorando a morte do meu filho. Tiraram meu filho de mim no dia do meu aniversário."
*A vítima e a mãe tiveram o nome modificado a pedido da família
Foi morto durante o carnaval. Estava com três amigos em Povoação, no litoral de Linhares, Norte do Estado, quando um homem atirou na cabeça da vítima após ele ficar com sua ex-namorada. Wilcker morava em Linhares e trabalhava como garçom numa lanchonete.
O tio Ronaldo* explica que ele não era menino de briga e confusão. Não bebia nem fumava. “Ele iria servir ao Exército, pegou a farda e iria se apresentar em quatro dias, no Tiro de Guerra", afirma.
*A pedido de um parente, ele teve o nome modificado